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Dheo Consultoria

Os impactos da carreira de influenciador digital na cultura organizacional

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Adeildo Nascimento

Founder, Dheo Consultoria

Especialista em cultura organizacional, Adeildo Nascimento, comenta os paralelos entre influenciadores e mundo corporativo

Considerada a carreira dos sonhos dos jovens entre 18 e 29 anos, a profissão de influenciador digital tem chamado a atenção do mercado de trabalho. Grandes e médias empresas já destinam uma parte considerável da verba da área de marketing para influenciadores ou optam por ter influenciadores internos. Somente em 2024, o mercado de influencers no Brasil girou em torno de 10 bilhões de reais.

De acordo com Adeildo Nascimento, especialista em cultura organizacional e fundador da DHEO Consultoria, é preciso considerar as constantes evoluções na forma de perceber as carreiras e compreender quais são os impactos no mundo corporativo, como no caso do crescimento de influenciadores.

“Existe uma carreira dos influenciadores digitais assim como existe uma carreira na empresa, com analistas junior, pleno, especialista. No caso dos influenciadores também há os iniciantes, com 1 a 5 mil seguidores, aqueles que já estão mais bem consolidados no mercado, com até 10 mil, e àqueles que têm acima de 100 mil seguidores. Em cada uma dessas faixas ou tempo de carreira, os ganhos também são expressivos”, avalia o especialista.

Impactos na cultura organizacional

Atualmente, jovens com até 5 mil seguidores já conseguem usar a influência digital como um complemento na renda e, à medida que avançam na carreira, podem alcançar ganhos próximos de cargos de gerência e de direção. Para Adeildo, “essa é uma possibilidade de empreendedorismo para jovens no meio digital”.

O mundo corporativo deve se adequar a esse novo modelo de trabalho, priorizando jornadas flexíveis e híbridas, além da maior gestão individual sobre o que está sendo realizado: “Quando colocamos a dinamicidade do trabalho de influenciador em contraposição aos ambientes que encontramos em algumas culturas tradicionais, vemos uma antítese. Ainda há culturas organizacionais onde as pessoas não estão envolvidas nos planos futuros, algumas que nem se comunicam com colaboradores e nem conectam as atividades dos profissionais com os objetivos perseguidos pela empresa”, pontua o especialista.

Assim, jovens que buscam autenticidade, senso de valorização e que querem fazer parte da construção de algo, encontram na carreira de influenciador uma oportunidade que nem sempre é oferecida pelas empresas. Portanto, Adeildo propõe que CEOs e RHs repensem o capital intelectual dos colaboradores em processos no qual recebem apenas para executar, sem levar em consideração sua própria criatividade e opinião.

“Hoje estamos vivendo uma verdadeira competição pelos cérebros, pela criatividade e pela inovação desses novos entrantes no mercado. São jovens que assim como eu e você, querem ter sucesso na vida”, finaliza Adeildo Nascimento.

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